Um verso órfão em uma linha;
linha da vida de um poeta
que encontra em letras o seu regresso
aos mundos pálidos de um universo.
Um verso órfão buscando abrigo;
abrigo ao peito de uma donzela
que mora em sonhos e pensamentos
que são eflúvios soltos aos ventos.
Versificado pelas estrelas
ele flutua junto as esferas
e as nostalgias são melodias
que acalantam os acordes da sua espera.
E ainda o poeta ressurge das cinzas
como uma fênix em brasas e poesias
rasgando os céus da eternidade
elevando sua voz em simplicidade
que ele divide em seu jardim
que ele conserva pelos tempos vindouros
que são a luz de suas esperanças
de uma vivência de benevolência.
É o verso órfão entre as cores bastardas
e as rimas são impropérios vadios
que desgastam e fortificam o amor
que é a essência pura de Deus na terra.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: MarcoTurini
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