Um amanhecer e um brilho de olhares
cruzando-se pelas esquinas siderais
e relembrando de tempos inanimados
onde era apenas o silêncio do estopim da imaginação.
Um amanhecer de estrelas cadentes e nascentes
chocando-se pelos ventres divinos criadores
parindo inteligências e evoluções intermináveis
nessa incansável gênese que se renova a cada morte.
Um amanhecer de sóis e galáxias devoradoras
que ceifam e consomem homens sem parcimônia
em uma dança de renovações e destruições
onde o novo e o velho se fundem em um alvorecer.
Um amanhecer que é a aurora das cirandas cósmicas
compondo um interminável destruir e renascer
concatenando ideias inovadoras e espaciais que direcionam
esse equilíbrio
interminável de luzes e sombras.
Um amanhecer eterno e infinito de divinas aspirações
onde o gérmen da vida metamorfoseia evoluções
constantes e não obstante ocultando as revelações
dessa mágica de Poimandres que rege o Noús das criações.
Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google
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