Na rosa o sangue no espinho
do amor fugidio que partiu
sem ao menos a despedida
e o que foi doce agora é ferida
que se abriga ao peito indecente
que se desfaz no ardor descontente.
Na rosa o sangue no espinho
e nos olhos um brilho marejado
de um lamento do passado
que se foi entre pétalas de outono
e o que era já inexiste ao coração
e o que foi era somente paixão.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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