Do amanhecer um gosto luminoso
do alvorecer que chega lustroso
de sol a pino e vento glamoroso
trazendo olores mágicos de uma parlenda,
e o que já foi lenda agora renasce
na pétala rubra da dália furtiva
entre as outras belezas comparativas
de um jardim de pigmentação sem igual.
Do amanhecer a renovação do agora
que é presente obstante e não se demora
a passar e tatuar no âmago do tempo
o algoz de uma vida sem mais sentimentos,
e sem mais medos, apenas sonhos
tão libertos que movem histórias
pelas vias tortuosas de uma vida poética
onde a contemplação é um tanto quanto eclética.
Do amanhecer um vestígio de estrela
que brilhou e raiou de antemão no crepúsculo
num passado recente onde jaz decadente
todas as cores engolidas pela noite,
que sem parcimônia devora nuances
e entre vultos esquivos um olhar de vislumbre
que de novo se encanta diante a face da lua
que a cada noite desponta como a primeira vez.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Bom dia, Jonas. Lindíssimo poema. A lua surge encantada, distribui feitiços, passeia na escuridão iluminando os mais nebulosos pensamentos.
ResponderExcluirClaridade rasgando os véus do seu prazer, felicitando os apaixonados e românticos seres de qualquer espécie.
Parabéns!
Tenha uma semana de paz!
Beijos na alma!