quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sem Clichê



Penso na poesia nua
Em composições sem clichê
Palavras da alma... Tão cruas
Que me chegam ao alvorecer

Sem dúvidas ou medos... Componho
As travessias de um ser sem fim
Somente um semblante risonho
Daquilo que resta de mim

Nas estrelas traço os caminhos
Que me levam de volta ao lar
Mas no retorno não estou sozinho
Junto a ti olhando as ondas do mar

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Luz da Vida



É nessa luz suprema
Que brilha minha alegria
Esse é o sol que habita meu peito
Minha paz reservada no leito

Sinto o amor escondido na flor
Vejo as cores espalhadas nos bosques
Nobre vôo do grande condor
Muitas letras em poucas estrofes

Poesias... Imagens da mente
Sentimentos descritos e inocentes
Quantas vozes gritaram caladas
Com olhares que nos davam asas

E voamos por todos os céus
Pelos mares e pelas estrelas
Provamos da doçura do mel
Embalados nessa brincadeira

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Primavera Renascida



A primavera vem chegando
Os jardins vão se colorindo
O ar  se perfumando
E as borboletas estão sorrindo

Floresce a dama da noite
Com seu olor dos mais refinados
O manacá com sua fina cor
Sua beleza deixa-me embriagado

Surgem botões de todas as espécies
Aguardando o momento de seu despertar
Os beija-flores aguardam festejando
O momento perfeito do desabrochar

É tudo esplêndido e inimitável
A natureza vestindo-se de cor e luz
Estando ao seu lado torna-se mais belo
Pois tu és a flor que meu coração conduz


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Blog “Trilhas de Luz” completa seu 1° Ano de Vida




Há pouco mais de um ano, para ser mais preciso foi no dia 28 de agosto de 2010 que reencontrei minha alma gêmea, Elsy Myrian Pantoja, que me incentivou a criar um espaço para publicar minhas poesias, então no dia 19 de setembro de 2010 nasceu o blog “Trilhas de Luz”, um lugar construído com muito amor, onde deposito minhas aspirações em forma de versos.
Tenho muito a agradecer aos meus leitores e seguidores, pois, sem eles não teria nenhum sentido esse trabalho que realizo com muita dedicação e carinho e tenho que agradecer principalmente ao meu grande amor, principal fonte de inspiração de meus escritos.
Muito obrigado a todos e sejam sempre bem vindos ao meu humilde espaço!

Atenciosamente

Jonas Rogerio Sanches

domingo, 18 de setembro de 2011

Primeiro Passo



Lancei-me ao abismo do desconhecido
E plainei com minhas asas luminosas
À medida que clareava meu caminho
Fui conhecendo verdades maravilhosas

Figuras nobres me explicavam
Os segredos de toda criação
Anjos e Arcanjos a minha frente
Unidos nessa coroação

Mergulhei depois no mar da sabedoria
Foi então que meus olhos se abriram
Para o que me aguarda no porvir
Reconhecendo os primórdios do existir

Foi o início... Meus primeiros passos
Meu alicerce... Fortalecendo os laços
Caminhando continuei a viver
A maior recompensa foi te conhecer

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Gato e a Lua




Penumbra noturna é o cenário
Lua cheia prateando o firmamento
Gato no telhado... Solitário
Pairando no ar a mágica dos elementos

Belezas, mistérios e contemplação
O brilho da estrela... Interiorização
O gato observa... Calado e atento
Melodia que ouve... É o canto do vento

O gato e a lua brindando
Num céu negro de setembro
Eu aqui só... Poetando
E a primavera renascendo


Jonas Rogerio Sanches
Foto de: Jonas R. Sanches

domingo, 11 de setembro de 2011

Velho Índio



Vi num sonho aquele índio
Logo adiante em minha trilha
Com semblante contorcido
Preparando sua armadilha

Curioso, fui chegando
Observando os movimentos
Executados com destreza
Com rapidez e certa leveza

Com um sinal pediu silêncio
Aquele gesto eu compreendi
Com outro gesto me pediu
Pra me aconchegar ali

Obedeci sem pestanejo
Para aprender de sua arte
Conhecimento é o meu desejo
Nos pensamentos baluarte

Ali eu vi grande equilíbrio
Daquele Ser com a natureza
Homem humilde e exímio
Que desconhece a avareza

Nobre tal qual escrita rara
Que se perdeu em nossa era
Com o homem branco se equipara
E com amor cuida da terra

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Os Véus do Conhecimento



Das inconcebíveis memórias cósmicas
Somos apenas fragmentos
Em mudanças às vezes catastróficas
Análogos a grãos de areia ao vento

Mas mesmo nessa pequenez
Somos capazes de atos heróicos
Musicas, artes e histórias de reis
Até a bela doutrina dos estóicos

O conhecimento é velado, mas muitos o buscam
Direito dos homens a essência de Deus
Os tolos padecem, pois eles se exaltam
O sábio que cala adentra seus véus


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google