Nesse tom de alegria misto a tristeza
encontro-me com meu equilíbrio
mas, a realidade é devastadora
e o que já fui influência no que me tornei.
E são tantos agoras que renascem
em uma busca das recordações
que trazem à tona eus esquecidos;
pelo menos que eu havia esquecido
pois, na boca do povo existe veneno
e minha reputação fere alguns egos;
de gente mesquinha que diz sem pensar
e ficam chorando na noite na sala de estar.
Sou gente forjada na luz das estrelas
e pra dizer da minha vida calce as sandálias
que usou Jesus na sua comparação;
Jesus pobre homem de sublime missão.
Nesse tom de alegria ouço sinfonias
de um coro de vozes de introspecção
rasgando meu intimo sem dó nem pudor
e o que se vê é a experiência da dor
que existe e inexiste, depende o momento
mas o que é escasso são gritos de lamento
engolidos em momentos análogos a esse,
resquício da noite onde me transpareço.
E no fim das contas, não há conta nenhuma
somente meu bafo beijando essa bruma
que distorce o reflexo aos olhos alheios
e no âmago do existir eu serei sempre o que sou.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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