Vozes ocultas balbuciam profecias
meus ouvidos estão cansados,
minhas mãos calejadas de canetas
e ainda assim meu pensamento vaga.
Ecos reverberam pelo infinito inóspito,
sons de pensamentos exacerbados,
cada vontade é modificação
e há um caos que gera vida e perfeição.
Nos becos da alma ainda há flagelos
e o caminhar é um tanto quanto vazio,
meus pés pisam espinhos e brasas
e ainda assim continuo pelas veredas.
Confins que contemplo sem compreender;
nebulosa, supernovas, suprassumo,
e do onisciente uma partícula de mundo;
da pena embebida em éter uma nova criação.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário