Quando amanheço em sinfonia e passarinho
o fulgor dos pensamentos causam-me desalinho
e meu olhar pela janela mirando esse horizonte
que vai longe, que vai perto da minha morte.
Quando entardeço em silêncio e sentimento
o fulgor da minha alma causa-me nostalgia
e meu olhar percorre as cores do crepúsculo
que é lindo, que traz vida a minha vida.
Quando anoiteço em poesia pelas cantigas
o fulgor da minha vida causa-me melancolia
e meu olhar busca na estrela uma resposta
que é dúvida, que brilha em luz de entendimento.
Quando amanheço novamente à luz do dia
o fulgor da minha dor causa-me a lucidez
e meu olhar mira ao redor pelos momentos
que é vertigem, que é o algoz do descontento.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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