E o vento bateu na janela
voou a lapela e a estrela dormiu,
e o vento varreu a calçada
limpou a estrada na beira do rio.
E o vento desfolhou o caderno
trazendo o inverno no meu coração,
e o vento badalou os sinos
despenteou o menino em sua oração.
Brisa, vento, ventania
refresque esse dia, essa noite, essa vida;
sopro, vendaval, furacão
carregue pra longe essa ruim sensação.
E o vento misturou as letras
fez versos reversos com a intuição,
e o vento assoviou poesia
cantando uma rima de satisfação.
E o vento soprou minuano
já é o fim do ano, cantiga de natal;
e o vento cantou sentimento
cantiga que invento pra minha nação.
E o vento rodou o moinho
enquanto eu sozinho vi a situação,
e o vento levou a caravela
minha carta pra ela escrita à mão.
Brisa, vento, ventania
traz muita alegria e junto um sorriso;
sopro, vendaval, furacão
seja hoje a semente dessa inspiração.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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