O sono despertou a minha insônia
então passeio entre os vocábulos
e ainda há sonhos no meu travesseiro
cheios de incógnitas, cheios de falas.
Junto à noite vamos até a madrugada
então a estrela cadente incendiou-se
e ainda há algum mistério interior
cheio de palavras mágicas, sacras.
Vejo o futuro em minha xícara de café,
vejo seus olhos tão distantes em pensamentos
e é longínquo o devaneio matutino
cheio de fantasmas, monstros cotidianos.
Agora aguardo um novo sono que arrebata
e leva o corpo livre em desdobramento;
então viajo, então vou leve como o vento;
junto a Seres que indicam-me o caminho.
Jonas
R. Sanches
Imagem: NASA
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