Funestos lânguidos inapropriados,
sinistros em ritos a um deus caótico,
catarses humanas, espasmos robóticos;
e o homem escravo da inlucidez.
Das campas retratos das catacumbas,
moribundas sombras dispersas no ar,
horrores diários, vertigens insanas;
e o homem padece sem se analisar.
Olhares carnívoros inanimados,
mortíferos desejos das outras proles,
espadas vadias, canetas incólumes;
e o homem metamorfoseia-se em poeta.
Entranhas terríficas versificadas,
prolixos e intrépidos se misturando,
rimas vazias, análises de memorandos;
e o homem agora mergulha em si mesmo.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Grzegorz Kminrty
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