Emaranho-me na noite negra dos seus cabelos
e nas curvas dos seus seios tenho o pão de açúcar
imagino você nua e mergulho em minha culpa
de não te amar tão verdadeiro, peço-te desculpas.
Emaranho-me no linho desses pensamentos
e nas curvas da minha vida vivo a reta curva
e na culpa do desvelo resta o descontento
e na foz de meus vizires bate e canta o vento.
Emaranho-me na teia intensa do universo
e nas curvas desses versos uma memória póstuma
de sentir aquele beijo gastado em meus sonhos
e aqueles sentimentos de lembranças ríspidas.
Emaranho-me na noite negra dos seus cabelos
e na voz adocicada em voo e roubo a lua
se degusto a luz da insanidade eu sei que a culpa é sua
se te amo e não te conto é porque eu te amo.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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