Do tempo que urge e carrega
em frente a gente que erra
e acerta depois que aprende
e então se desprende a matéria.
Do tempo elemento irreal
tão eterno que é inverno
enquanto não chega o verão
que é a vírgula dentro da explicação.
Do tempo que passo com a poesia
é a noite e é o dia, infinitos;
em busca por nova inspiração
esquadrinhando o profundo do coração.
Do tempo que vai e carrega
o leito do beijo da morte
e a vida que passa é consorte
e reflete o espelho da evolução.
Do tempo do verso uma rima
que ensina a palavra, indecisão;
e o voo da mente é mistério
e o meu deletério é a solução.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Bruno Ernica
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