E no céu um sol pra cada um
derretendo devaneios,
secando meu jardim
ressecando meu pensamento
que pede alguma lucidez
que escapa a sua estupidez;
fugidio em plena embriagues
de letras, de gretas absurdas
por onde vejo luzes diurnas,
por onde vejo flores noturnas,
mas ainda a um véu no olhar
e o cometa não morreu
e ainda é um sol pra cada um
ressecando a carcaça na estrada
alimentando vermes e abutres;
e no final da tarde infernal
é o frescor da chuva torrencial.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Naiana - Vista do Pico Paraná/PR
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