Eram versos avessos delinquentes
que reviravam corações e mentes
que destroçavam de súbito olhares
que naufragavam fragatas nos mares.
Eram versos ríspidos suficientes
que decepavam lapsos inocentes
que inventavam fábulas ímpares
que fantasiavam cantos singulares.
Versos em matizes usurpadoras
De sonhos, desejos... De outras vidas;
versos surrupiando todas sensações,
todos devaneios pelas mandrágoras;
feitiços em rimas e berlindas...
Eram versos das suas alucinações.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário