Nas batalhas da vida o eu extremo
frente ao vento e a vizires sem sentir medo
que nos degola que nos isola dentro de si;
da vitória que comemora o existir.
Nas batalhas a poesia em epopeias
versificando todas espadas tão sanguinárias
contando histórias de heróis inexistentes
contando as vidas ceifadas pelo combate.
Nas batalhas interiores a descoberta
de eus anônimos, inconscientes e conscientes;
de uma postura de ser vivente ou indigente
e o animal que é fera no âmago da gente.
Vivi batalhas, morri batalhas e a poesia
é o que fica como registro de tudo isso
gravando amores e risos, gravando horrores;
deixando marcas de sangue nas pétalas das flores.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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