Navios fantasmas mercadores de almas
vindos flutuantes das ilhas da morte
concebendo meu futuro na palma
das mãos finas de um cigano consorte
ou, de um pirata de olhar em vivalma
desabrochando nas flores da sorte
ao som de um beijo do canto que acalma
das harpas brutas dos ventos do norte.
Histórias perdidas, tempo dos mares;
e o grito de Netuno é profundo
e, seus jardins são de pedunculares
e, seu tridente divino oriundo
ressurgindo em fantasmas regulares
e, assombrando a fragata do mundo.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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