Queria a flor do pensamento
a desabrochar pelo jardim
durante a análise do vento
que voa livre sem ter fim.
Queria a dor o tal alívio
a desvencilhar-se de mim
durante a noite do livros
que leio a fio sem mais ter fim.
Queria a luz do seu sorriso
a iluminar pelas veredas
enquanto caminha comigo;
junto as estrelas a vigiar.
Mas, estupefato pelos fatos
que chegam a ser lisérgicos
e, eis que surge um archote
a clarear as sensações;
enquanto olhares se cruzam
durante uma vida inteira
e rompem todos os quereres
por desejos além querer.
Queria alguma explicação
mas, na mesa o jarro se partiu
então toda verdade se esvaiu
e o que restou foi um mundo de ilusões.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Daniel B. Holeman
Caro Jonas
ResponderExcluirQue bela é a sua «Flor do Pensamento»! Quer o alívio da dor? Sem ela,não saberíamos apreciar a saúde.
Mais um belo poema de amor...que acaba em ilusão.Parabéns.
Uma boa semana.
Um abraço da
Beatriz