No umbral açoito a flor do teu querer
que brota em alma morta de cansaço
e as vísceras incólumes a reviver
em vastos infernos de embaraços.
Eu canto e a foice ceifa os corações
que gritam luz e amor nos purgatórios
eu canto e encanto as notas das canções
e em poesias eu versifico o meu velório.
Em braços quentes eu cometi pecados
hoje são braços frios já quase alados
aonde eu adormeço o meu cadáver
aonde meu corpo padece extasiado.
No umbral açoito a flor do seu querer
que murcha e rasga o vento em perfumes
em brasas a alma queima a renascer
em busca de uma paz e um novo lume.
E agora eu canto e ecoo singelas serestas
nos mais profundos âmagos do querer
e agora as minhas ideias são o que me restam
na senda interminável do meu sobreviver.
Jonas
Rogerio Sanches
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