O poeta que apaga essas luzes
e desnuda o seu corpo com amor
dizendo palavras e doçuras
dasfazendo-se de todo temor;
e a alcova agora perfumada
imbuída em palavras de ternura
fazendo tremer o seu corpo
nessa entrega as sensações puras.
O poeta que entrega sua alma
e se acalma entre brumas
beijando sua pele tão macia
entre mil arrepios até o raiar do dia
e a alcova agora é um magismo
de paixões tão frementes
de sorrisos e sussurros tão quentes
que formam a poesia indecente.
O poeta de letras douradas;
vidas versificadas na alta madrugada
tão brilhante e com a prata da lua
refletindo seu seio e sua alma nua;
despida de todo o pecado
nesse frenesi de feitiços
onde em fogo me atiço
onde germina a pureza de nós.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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