Da noite infinda o abraço em partilha
na ilha imensa do ser descoberto
que avança em progresso dos dias
e elimina do peito o trejeito funesto.
Da noite o abraço envolvente dos guias
na lida esguia que vence todos temores
e segue tão vivo a amar essa trilha
que repleta de pedras constrói castelos.
Da noite a viagem astral pelos campos
na visão tão bucólica dessa liberdade
que alimenta os sonhos e esvai-se os prantos
e nas contas das vidas se perde na idade.
Da noite a amizade que eu cuido sincero
e estendo minha mão num afago e carinho
entretido em missões se cumprindo eu espero
que a alegria da vitória seja o branco do linho;
que me veste singelo em roupas sem costuras
desse ritual velho que é novo a cada aurora
e nas invocações eu me apego nas juras
que são minhas promessas de um amanhã de brandura.
Da noite as estrelas chovendo suas luzes
e os Mestres dos raios em cores e matizes
entoam esse canto que é de augusta vibração
lapidando minh’alma e transmutando o coração.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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