Na noite obscuridades ocultas
se sobrepõem a luz da lua
e no firmamento o ócio das nuvens
vagueando junto aos mistérios.
No peito obscuridades ocultas
que se transmutam a cada dia
que se ofuscam à luz suprema
mas, ainda o sopro é dos mistérios.
No sol as obscuridades do fogo
e os anjos flamejantes magnetizam
todos os astros e planetas regidos
mas, ainda as órbitas são mistérios.
No olhar a obscuridade dos segredos
que eu guardo sob a luz bruxuleante
de um candelabro de sete braços
enquanto escrevo poesias de amor.
Obscuridades de um amor que sinto
e que guardo egoisticamente em mim
por medo de magoar, por medo de afastar
você, por medo de sucumbir aos mistérios.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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