Vim dos sonhos amanhecidos
trazendo auroras e sóis doirados
também estórias de leões alados
que um dia contei em uma poesia.
Vim de mansinho para olhar estrelas
e olhar os olhos da mãe matutina
que beija o crepúsculo toda vespertina
e orvalha os jardins desse jogo sem fim.
Vim te trazer o perfume das rosas
com o acordar dos pássaros em algazarra
levando a penumbra que é tão bizarra
embora e, trazendo um sorriso e um despertar;
e um beijo poético que nascido do espaço
das minhas viagens astrais tão pulsantes
que mudam-me muito, além do tempo
que lapidam-me os olhos, além dos ventos.
Vim trazer ao seu dia lascas dos meus versos
que vieram profundas com meu remetente
com letras de prata e pingos de diamante
qu’eu trouxe da galáxia que tenho por amante.
Agora me banharei nos raios solares reais
enquanto o mundo acorda e faz seu rastro
enquanto eu morro e deito em alabastro
e os anjos partem em cantigas abissais.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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