Quatro quadras que me separam do final
São somente quatro quadras entre eu e a alegria
Quatro quadras de verbetes um tanto descomunal
Quatro quadras de um colorido louco e sensacional
Quatro quadras resolvidas em versos de poesia
Quatro quadras de alicerces da minha construção
São quadrantes de magia essas quadras abstratas
São quatro quadras das misteriosas alegorias desbravadas
Quatro quadras e quatro sóis refrescados pelo vento
Quatro fases dessa lua demarcando os elementos
Se aliando aos quatro ases fujo a regra dos lamentos
Quatro quadras de estrelas sobre o meu encantamento
Agora são quatro linhas que demarcam a última quadra
Quatro véus de entendimento dessa vida que se acaba
Quatro rosas coloridas perfumando aquela cova
E a alma em sua sina novamente se renova
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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