Vejo-me acorrentado... Aprisionado
Por esses grilhões kármicos que adquiri
Com erros e palavras... Ações e reações
Alusão eloquente de um eterno existir
Vejo-me caminhando em círculos
Por esse ciclo vicioso de ingratidão
Onde quitei o preço da perdição
E nova dívida foi feita em vão
Vejo o universo insuflar-se na alma
Com esse sopro quente de vida
Dando a chave da porta ausente
E sapatos novos para eu caminhar
Vejo-me pagando os pecados
Como um Cristo sem fé e esperança
Perdoei-me pelas injúrias proferidas
Naqueles dias que o frio invadiu a alma
Vejo-me estirado pelas vias cósmicas
Jogando esse jogo sem saber as regras
Arbitrando os próprios passos cansados
E bebendo daquela fonte de luz
Ah! Se ainda fosse tarde ou madrugada
E as escolhas tivessem sido feitas
Pelas estrelas que vigiam os dias
Ou pelo par de olhos que espreita calado
Mas somos os escolhedores... E os atores dessa peça...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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