segunda-feira, 5 de março de 2012

Novos Horizontes

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Novos horizontes poéticos
Iluminados pelo mesmo velho sol noturno
Onde as palavras fluem como suor e sangue
E as parábolas já não são as mesmas

Novos horizontes espaciais
Devorados pelos buracos negros da mente
Onde me perdi entre os escombros
E recolhi todas as letras entre as estrelas mortas

Novos horizontes vitais
Onde se escondem o segredo do elixir
Ali bebi do leite da virgem
E embebi minh’alma em mercúrio

Novos horizontes eu desenhei
E plantei árvores que alcançam às nuvens
Colori o céu com tintas transparentes
E derramei toda a essência nos rios da vida

Novos horizontes da humanidade
Que se perdem nos tempos incontáveis
Onde descansarei minha pena
E guardarei as poesias para um dia qualquer


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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