Novos horizontes poéticos
Iluminados pelo mesmo velho sol noturno
Onde as palavras fluem como suor e sangue
E as parábolas já não são as mesmas
Novos horizontes espaciais
Devorados pelos buracos negros da mente
Onde me perdi entre os escombros
E recolhi todas as letras entre as estrelas mortas
Novos horizontes vitais
Onde se escondem o segredo do elixir
Ali bebi do leite da virgem
E embebi minh’alma em mercúrio
Novos horizontes eu desenhei
E plantei árvores que alcançam às nuvens
Colori o céu com tintas transparentes
E derramei toda a essência nos rios da vida
Novos horizontes da humanidade
Que se perdem nos tempos incontáveis
Onde descansarei minha pena
E guardarei as poesias para um dia qualquer
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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