Perseguido por sonhos dialéticos
Acordo na noite em outra realidade
Onde as sombras se escondem de mim
E assustam-me com olhares ríspidos
Perseguido por realidades paralelas
Salto de um penhasco de algodão
Estendo minhas asas de cera
E adormeço antes do sol nascer
Perseguido pelas flores vivas do amanhecer
Recolho-me na tumba dos mil perfumes
Onde ressuscitarei no pôr do sol
E espalharei incensos pelas colunas do templo
Perseguido pelos reflexos de eu mesmo
Mergulho no espelho do infinito
Onde canto glórias ao Cósmico
E vigio os dias em introspecção
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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