sábado, 10 de março de 2012

Plenitude

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Pleno de vida eu sacio minha sede
Sacio a sede da alma secreta
E a sede do eu controverso
Com jarras d’água do deserto

Pleno de amor eu curo minhas dores
Curo as feridas do tempo
E as moléstias do eu insano
Com doses incontidas de verdade

Pleno de dúvidas eu busco respostas
Nos registros akáshicos eternos
Ou em um simples livro de receitas
Olhando pelo inverso da luneta

Pleno de palavras eu busco poetar
Rabisco em minhas páginas amareladas
Os segredos do eu imaginário
Com lápis, borracha e apontador

Pleno de curiosidade eu olho as estrelas
Calo e adormeço perante os mistérios
Que consomem meu eu mesmo
Com raios ultravioletas



Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

2 comentários:

  1. Jonas,uma poesia maravilhosa que comove!Linda demais!Fiquei feliz que gostou da entrevista tb!Bjs e bom fim de semana!

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    1. Obrigado pela visita e comentário Anne... Gostei muito da entrevista sim, grande abraço e um ótimo domingo!!

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