Tantos os sonhos desfeitos... Eram perfeitos
Mas ruíram como castelos de areia
Sonhos levados no vaivém das ondas
E a esperança... Uma dança que não voltará
Todos os planos ficaram... Guardados
Castelos inacabados largados no tempo
Na palma das mãos levo o mundo perfeito
Castelo de areia pelo vento desfeito
Todas as guerras já foram travadas
Castelos sangrentos... Assombrados
Lugares desbravados abandonados
Restaram apenas castelos de areia
E o soar das trombetas... Nas torres
Anunciam a chegada da armada
Aurora renasce na praia isolada
E ali construí meu castelo de areia
E o tempo me dissipou em seus grãos
O corpo desfeito enterrado na areia
A alma liberta de todos os grilhões
E os castelos cobertos de lendas
Adormeceram...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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