Tem que haver a destreza no verso,
seja hipotético, real ou fantasioso;
tem que haver o poeta sentimentoso
para dar cor ao som e luz à melodia.
Tem que haver inovação e olhar lustroso
quando de um vislumbre em inspiração;
tem que haver a alma e a elucidação
daqueles momentos cardíacos; sensação.
Tem que haver o poético, o platônico atônito,
tem que haver e reaver o princípio atômico
que não faz poema e nem escreve poesia,
somente esconde em si as trevas e a luz do dia.
Tem que haver na poesia metáfora e analogia,
tem que haver no amor paixão e simpatia;
tem que haver poesia, tem que haver alegria,
tem que haver um final grafado com primazia.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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