Poesia de poeta nefelibata
que voa com a mente transcendente
entre nuvens de verve insensata,
entre o verso subjetivo decadente
que vem de outras flores;
maléficas flores de Baudelaire,
entre demônios e terrores;
entre as agonias e as dores
inexplicáveis e misteriosas;
mistérios fúnebres de Mallarmé,
marginalizações umbralinas de Verlaine
ou, apenas o amoralismo de Rimbaud
e influências sentimentais crescem
entre um verso anômalo e outro
verso, inconscientemente consciente
nos devaneios últimos de Pessanha.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Gustave Moreau
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