Deveras eu assentir à poesia
pois, ela inda escorre dos seios da vida
e alimenta o ser; corpo-espírito,
fundindo os pormenores da beleza
do movimento da lida,
da serenidade da morte,
ou, apenas o silêncio e o ocaso...
Impetuosamente a poesia em mim,
fulgurosamente plácida
ou revoltosa como o mar
que beija a praia em fluxo constante
e, carrega entre suas ondas a saudade
daquele que partiu,
nostalgia que ficou em rebento
e se escondeu na flor solitária do sertão.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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