Pássaros cantam à minha catarse
e, é tanta eloquência nas manhãs
que brindo em cálices de purpurina,
que me afogo em garrafas de saudade.
Meus pés cansados caminham sem parar
enquanto minhas asas se recolhem ao coração
que bate, que ama, que inflama a sensação;
caminho rumo aos vizires da compreensão.
Pássaros cantam antigas canções
que relembram algum blues esquecido
nas velhas vitrolas em galáxias de amor
ou, em um poema distante no lápis escondido.
Meus olhos marejados são nostalgias
enquanto espero à distância em sofreguidão
que tortura e perdura por noites e dias;
que afoga em oceanos profundos de ilusão.
Pássaros cantam serestas às passarinhas
e eu; eu canto meu canto de imaginação
sobre dor, sobre flor, sobre cor e paixão
que eu guardo àquela que estendeu-me a mão.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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