Na mente do eu, absorto em dormência
o espírito se desprende em liberdade
enlevando a alma já despida de consciência,
revelando o hermético em sua plenitude.
São momentos mágicos de introspecção
onde os olhos da carne descerram a ilusão,
a natureza então se mostra nua e intacta
e os símbolos sagrados são de subserviência.
São silêncios desditosos ao alvorecer
enquanto os pássaros revoam às flores,
meus desejos são o que me fazem suportar
tantas irregularidades e às estrelas;
ah, as estrelas imóveis vigiam os anos
como fossem pentagramas dispostos
dentro das linhas mágicas da mística
e intrigante figura do Tetragrammaton.
Jonas
R. Sanches
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