Poesias repletas de categoremas
que enunciam em voz de paradoxo
o cerne ressurgindo em teorema
no pensamento contínuo heterodoxo.
Poesias amanhecidas aristotélicas
recheadas de sensações platônicas,
perplexas indagações homéricas
sobre as quimeras dantescas.
Poesias estridulantes e mansas
como os gorjeios de uma cotovia
que bebe água na beira do remanso,
que molha os versos com sua primazia.
Poesias alhures sobre o transcendental
como as escalas das notas divinas
que alternam entre sustenido e bemol,
que estilhaçam na rocha pura melodia.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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