O poema percorreu estradas
durante as madrugadas,
foi sim, contando histórias,
cantando antigas anedotas,
poema em crescimento
carregado pelo vento,
descarregado pela mente
repleta de pensamentos
que enlevam corações
transbordando emoções,
munidos de paixões;
assim é o poema
que percorreu caminhos
às vezes tão sozinho
outras acompanhado
por um buril dourado
entalhador de letras,
pagador de promessas,
da cor a borboleta
a viver tão depressa,
do pássaro o assovio
a cantar sua seresta,
da voz do trovador
a declamar o amor;
e assim vai o poema
derramado da pena
na sua tez morena
onde ficaram os desejos,
lembranças do seu beijo,
recordações de nostalgia
que marcam o nascer do dia,
que versam à luz da alegria,
enveredado por essa via;
assim vai o poema.
Jonas
R. Sanches
Imagem: ultrad.com.br
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