A palavra solta entre os versos
pronta à engendrar a poesia
arquitetada pela estrela recolhida
e replantada nos céus do meu jardim.
A palavra dispersa em pensamento
que rocamboleia dando luz ao verso
engendrado na epígrafe do universo
que no poema é um gesto infinito.
A palavra rebuscada intumescida
pela umidade de um olhar choroso
que livre escorre pelos rios da vida
em seu caminho longo e tortuoso.
Palavreados versificados poeticamente
paridos do ventre poético naturalmente
em leito desfeito e refeito, até rarefeito;
de um jeito só meu, repleto de trejeitos.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Saturno de Edu Monteiro
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