Poesias em branco,
sentimento vazio,
a lua vai junto da noite
por caminhos infinitos
e, o poeta é a inércia
de um olhar contemplativo
que vigia o cosmo,
que vigia as estrelas adormecidas
em lúdicas madrugadas
por onde curiangos piam
taciturnos e alvoroçados;
poesias em cores sublimes,
sentimentos vastos,
a lua é o beijo no firmamento
que sobrevoa os sonhos
e, o poeta é o próprio sonho
sonhado diariamente,
soprado em ventos antigos,
tão antigos que perderam-se no tempo,
tempo de poesias em branco
ou todas as cores em um último verso.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Rémy Donnadiem
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