Com uma luva de estilo poético
e uma vara de taquara metafórica
deve-se galgar os degraus ilusórios
de uma escada de poemas prolixos;
na cintura amarre uma algibeira
trançada com linha de bordar firmamentos;
também tenha em mãos uma foice
amolada em uma quinta-feira
com uma pedra de elixir dos sábios;
quando avistar os frutos oníricos
lance-se sem receio e estenda suas asas,
sobrevoe e escolha os sonhos mais tenros,
colha-os entre o arrebol e o crepúsculo,
agora, é só deliciar-se com os sabores
exóticos e esdrúxulos da fantasia.
Jonas
R. Sanches
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