Velei por sonhos tão reais
e deles nasceram poesias
que não morrerão jamais
perdurarão pelos meus dias;
que seguem cheios de emoções
que seguem às vezes em silêncio
que seguem lapidando corações
tornando-os raros como o frâncio.
Velei por noites minha solidão
e dela nasceram poesias
que vivem em cândidas sensações
que serão eternas como as Ilíadas;
que seguirão os passos de Homero
que seguirão os épicos de Virgílio
que seguirão as rimas de Hesíodo
que seguirão os versos de Ovídio.
Velei com alma meus trocadilhos
e deles nasceram eus metafóricos
com olhares antropomórficos
que vigiaram fantasmagóricos;
que seguiram trilhas e analogias
que seguiram sendas e fantasias
que seguiram rumos extraviados
que seguiram em voos exagerados.
Velei por amores já transcorridos
e deles nasceram versos perdidos
que esqueci outrora pelas gavetas
naqueles instantes desiludidos.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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