Reggae e sol pela manhã
e as cores dissipam a dor
a brisa corrompe a alma
que vaga dentro de si.
Tão sagrado o meu amor
e as luzes são dos teus olhos,
olhos que miram os meus
enquanto vislumbro céus.
Reggae e sol pelos dias
e meus sonhos ampliam-se
e meus tímpanos acalmam
aquelas intempéries comuns.
Tão sagrado o som da guitarra
quando eleva os pensamentos,
quando enleva os devaneios
aos ápices de um sentimento.
Reggae e poesia concomitantes
nessas páginas inacabadas de mim
e no espelho a estranheza irreal
de olhos tão profundos como o sol.
Não vou mais chorar, vou gritar
e fazer ecos pelos desfiladeiros
por onde caminha meu espírito
tão incomum quanto esse final.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Raúl Martin
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