Um soneto que retrata o mundo cão
dos vestígios do pensamento malsão
que vangloria-se com voz de sua morte,
que nos tempos idos foi sua consorte.
Versos, melindres e concatenações,
espasmos cadavéricos nas canções
cantadas de formas ininteligíveis
ouvidas por meus séculos intangíveis.
Nos medos alguns segredos guardados,
nos cimos do mundo anjos alados
que assistem pasmos essa devastação
que assola meu intransponível coração,
coração que tornou-se inanimado
entre outras revelações do passado.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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