Todos os homens tem o direito de expressão
por isso eu digo, eu grito em voz de poesia;
e na minha voz minha vontade está contida
junto aos percalços, amores e sofrimentos.
Todos os homens cantando juntos à liberdade
que é tão querida, mas tão temida em verdade
pois, na voz do canto um ferimento absorvido
e na garganta o fel da vida é engolido.
Vamos compor nossos anseios nessa canção,
deixar falar a insensatez pura do coração
que se entregou outrora e sofre algures a rejeição
de uma sociedade que descamba sem direção.
Vamos chorar um choro ranço de sal e sangue
e inundar em nossas lágrimas o rio da vida
e navegar em uma arca nos rios da morte
deixando o porto bem lá pra trás, à outra sorte.
Todos os homens trazem consigo o seu bordão
e fazem dele tudo aquilo que bem entenderem
e as consequências são fardos certos e pessoais;
o fardo meu é o da poesia e o do nunca mais.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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