Da dor a flor do aprendizado
e o corpo judiado aos dias passados
que deixaram marcas e arrebataram
a alma para lugares inimagináveis.
Da dor algoz que dilacera
o corpo que em guerra fatídica
se enleva nas coisas anímicas
e é fato que há desembaraço.
Da dor sem socorro onde morro
e desfaço meus laços do corpo
que absorto em um transe pesado
transmuta-se à luz aliado.
E às letras algures contorcidas
pelas vidas que pagam pecados
pelos anjos tristonhos alados
que acompanham a esfera terrena.
Seja a dor essa luz meu emblema
ou um sofrimento real demasiado
de um caminhante já iniciado
pelos mistérios e revelações.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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