A poesia misteriosa e taciturna
escrita à mãos calejadas diuturnas
por um poeta ambíguo sorrateiro
navegando em navio bucaneiro.
A poesia transformada em soneto
escrita à vida em novo dialeto
por um poeta prolixo, até absurdo,
fastidioso de pensamento surdo.
A poesia límpida bruxuleante
inspirada nos passeios de Dante
caminhante de inferno e purgatório
ou até por um paraíso merencório
por onde almas atentam sonhadoras,
ou algum verso esquecido nas masmorras.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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