Sonhos com cores translúcidas
refletidos em olhares diáfanos
que miram em espelhos plácidos
em noites de firmamento ébano.
Sonhos sonhados lúcidos,
tão lúcidos como o amor de Édipo;
sangrentos como os rios da guerra
que regam com vidas a terra.
Sonhos fúnebres quiméricos
insanos como o ventre bélico
que pari a dor e a amargura,
que varre a morte por lonjuras.
Sonhos cálidos e ternurentos
enveredados pela senda do vento
que voa livre sem preocupar o tempo,
que canta seus sibilos de lamento.
Sonhos letrados de versos poéticos
na mente do poeta que sonha acordado
enlevando o pensamento ao seu estágio alado,
enlevando a poesia aos píncaros oníricos.
Imagem: Google
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