A poesia raiou pela manhã
como sol que beija a pétala
orvalhada, e fluiu a sensação
agradável de um dia com você.
A poesia nasceu de minh’alma
como a flor de lótus, tão alva
que desabrocha em pântanos
sombrios, floriu como nosso amor.
A poesia voou pelos recônditos
do espírito, acalentando as dores;
sensível meu olhar a te olhar,
mavioso o teu olor a se espalhar
pela alcova; amanheceu a primavera
e nos teus olhos reflexos enigmáticos
de begônias, de margaridas, de mim;
amor de açucena e pássaro, colibri.
A poesia percorreu a luz do dia
e entardeceu no regaço do arrebol
que festejou com cores nossa paixão
e adormeceu deixando a noite ao coração.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Andrew Schoeman/Daily Mail
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