Sou de sangue borbulhante adoentado
ignorante aos auspícios dessa dor, fulgor
que embriaga e ameniza o alienado
sou de vertente imponente desse amor;
poeta escasso de entusiasmos, ambiguidades
que esmorecem, que desfalecem minhas idades.
E a lua cheia tal qual sereia da meia noite
é a candeia bruxuleante, clamor do açoite.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário