Hoje o vento sopra mais depressa
e o tempo vai em si com pressa
em um tempo guardado nos relógios
de mil homens rangendo em opróbios;
e as flores foram todas destituídas
de suas cores imersas em feridas
em jardins caóticos onde penso
em um tempo vigente e propenso.
Hoje o vento passou e uma ignomínia
ficou entre as pilastras da misoginia
em um tempo gasto e já tão nefasto
que passa depressa e um tanto incasto
carregando a vida para mais além
enquanto passam anjos dizendo amém.
Jonas
R. Sanches
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