Escritor de ofício e de nascimento
que deixa a mente aristotelizar
as observações e vislumbres do mar,
as flores circundantes à mesa do bar;
e basta apenas olhar para o guardanapo
que na mente afloram mil discernimentos
então corre à caneta sobre o pensamento,
então deixa su’alma contemporizar.
Escritor é vivo em seu renascimento
e também é morte trágica e imaginação
quando em um romance às mãos do sertão
que desvanecido enleva à inspiração
que é a ferramenta sutil para criação
quando entrelaçada a uma transpiração
então os dedos magros falam sobre magos,
falam sobre às vozes em reverberação.
Sou escritor de ofício desde o nascimento
capturando sibilos ao passar do vento,
capturando as horas ao passar do tempo,
capturando a alegria dentro do coração.
Jonas
R. Sanches
Imagem: A Book Village, France por Blue Pueblo
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